DOENÇA
|
BACTÉRIA
|
TRANSMISSÃO
|
SINTOMAS
|
(1) PROFILAXIA
(2)TRATAMENTO
|
Botulismo
|
Clostridium botulinum
|
Alimentos embutidos e enlatados contaminados pela toxina botulínica.
|
Acomete o sistema nervosos e os músculos estriados, paralisando-os. Morte por asfixia ou parada cardíaca.
|
(1) cuidado com alimentos contaminados.
(2) uso de antibióticos, soro anti-botulínico, lavagem gástrica.
|
Cólera
|
Vibrio cholerae
|
Ingestão de água e alimentos contaminados e transmissão por moscas contaminadas pelas fezes do doente.
|
Infecção intestinal: diarreia, vômitos. Pode evoluir para pneumonia e hemorragia cerebral.
|
(1) saneamento básico, higiene pessoal e cozimento adequados dos alimentos.
(2) uso de antibióticos.
|
Coqueluche
|
Bordetella pertussis
|
Inalação de gotículas contaminadas pela bactéria existente no ar.
|
Febre, nariz, escorrendo, tosse, vômitos. Pode evoluir para pneumonia e hemorragia cerebral.
|
(1) vacinação
(2) uso de antibióticos
|
Difteria (crupe)
|
Corynebacterium diphteriae
|
Inalação de gotículas contaminadas pela bactéria, existente no ar.
|
Toxina bacteriana afeta as fossas nasais, faringe, laringe e tonsilas (amígdalas)
|
(1) vacinação
(2) uso de antibióticos
|
Gonorréia
|
Neisseria gonorrheae
|
Relações sexuais (DST)
|
Corrimento purulento (pus) pela urina
|
(1) camisinha
(2) uso de antibióticos
|
Hanseníase (lepra)
|
Mycobacterium leprae
|
Contato com feridas e muco nasal do doente, objetos contaminados
|
Lesões na pele, redução da sensibilidade na pele e nas vísceras
|
(1) vacinação (BCG)
(2) vários medicamentos levam a cura total
|
Leptospirose
|
Leptospira biflexa
Leptospira interrogans
|
Ingestão ou contato com água alimentos e objetos contaminados pela urina de ratos contendo a leptospira viva.
|
Causa diarreia, vômito, acomete os rins e o fígado, causa hemorragias digestivas, problemas respiratórios, pode causar a morte
|
(1) cuidados com a água e alimentos após as enchentes. Controle sanitário e dos ratos.
(2) uso de antibióticos.
|
Meningite meningocócica
|
Neisseria meningitidis
|
Inalação de gotículas contaminadas pela bactéria, existente no ar.
|
Ataca as meninges , causa fortes dores de cabeça, febre e enrijecimento da nuca. Pode levar a morte.
|
(1) vacinação
(2) uso de antibiótico
|
Sífilis
|
Treponema pallidum
|
Relações sexuais e contaminação do feto via placentária (DST).
|
Causa uma lesão primária (cancro duro) nos órgão sexuais. No período secundário, forma-se placas mucosas cutâneas, e no período terciário, ulcerações e lesões arteriais e venosas no sistema nervoso central, causando paralisia s genitais e progressivas.
|
(1) camisinha
(2) uso de antibiótico
|
Tétano
|
Clostridium tetani
|
Feridas causadas por objetos contaminados pelo esporo do bacilo tetânico
|
Afeta a musculatura estriada, provocando contrações intensas. A bactéria é anaeróbica. Ferrugem não provoca tétano.
|
(1) cuidado com objetos que podem estar contaminados, vacinação
(2) uso de antibiótico
|
Tuberculose
|
Mycobacterium tuberculosis
|
Inalação de gotículas contaminadas por bactérias, existem no ar, leite de vaca contaminado.
|
Tosse intensa. Ataca os pulmões, ossos, intestino e sistema nervoso.
|
(1) vacinação -BCG
(2) uso de antibiótico
|
20/09/2012
Doenças bacterianas
Doenças virais:
DOENÇA
|
CARACTERÍSTICAS
|
TRANSMISSÃO
|
PROFILAXIA
|
AIDS
Síndrome da
Imunodeficiência adquirida
|
Os vírus destroem os linfócitos T que comandam o funcionamento do sistema imunológico, ficando o indivíduo suscetível a infecções generalizadas. O indivíduo apresenta cansaço febre, perda de interesse depressão e emagrecimento acentuado.
|
Relações sexuais desprotegidas, transfusões sanguíneas, acidentes ou por objetos contaminados (agulhas seringas ou instrumentos).
|
Educação sexual
Preservativos
Agulhas e seringas estéreis
Instrumentos descartáveis
|
Caxumba
(parotidite)
|
Afeta as glândulas parótidas, provocando uma inflamação e tumefação característica sob o ouvido, caso não haja repouso, os vírus podem se alastrar aos testículos (orquite), ovários (ooforite), pâncreas (pancreatite).
|
Contato direto com pessoas doentes (saliva) e indireto através de copos, garfos, ou outros objetos contaminados.
|
Evitar o contato com pessoas doentes, higiene e vacinação.
|
Catapora
(varicela)
|
Caracterizada pelo surgimento de manchas vermelhas que se transformam em pequenas e numerosas e vesículas na pele.
|
Contato direto com pessoas doentes (saliva) e indireto através de copos, garfos, ou outros objetos contaminados.
|
Ter os princípios básicos de higiene e evitar o contato com pessoas doentes. Já existe vacina específica.
|
Dengue
|
Dengue clássica (vírus DEN 1) e a hemorrágica (vírus DEN 2). Forma clássica, dores musculares e nas articulações, falta de apetite, fraqueza, fotofobia, febre alta e manchas vermelhas na pele.
Na hemorrágica, além desses sintomas, também ocorre sangramento das gengivas e hemorragias internas, agravando-se o quadro e podendo levar a morte.
|
Picada do mosquito Aedes aegypti fêmeas contaminadas com o vírus (ela pica durante o dia).
|
Combate ao inseto vetor repelentes, evitando focos de água limpa e parada onde eles se reproduzem.
|
Febre amarela
|
Compromete vários órgãos, principalmente o fígado, provocando bilirrubina no sangue, o que dá um aspecto amarelado na pele do doente.
|
A urbana é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e a silvestre, pela picada de mosquitos Haemagogus.
|
Vacinação e combate aos vetores.
|
Gripe
|
Infecção das vias aéreas superiores provocando coriza, cansaço, tosse, febre e dores no corpo.
|
Contato direto e/ou indireto por gotículas de saliva e secreções de uma pessoa doente.
|
Evitar o contato com pessoas doentes e fazer a vacinação.
|
Herpes
|
Tipo I: mais frequente, causa lesões na pele e na boca.
Tipo II: causa a herpes genital, considerada uma DST. Os vírus podem passar para uma forma latente, voltando a se apresentar com periodicidade variável.
|
È feita pelo contágio direto com pessoas que estejam em fase de manifestação da doença.
|
Evitar contato com pessoas doentes.
|
Hepatite
|
Destruição da células hepáticas. Pode ser A, B, C.
Hepatite A: dor de cabeça, náuseas, vômitos e pele amarela (icterícia). Hepatite B: pode se tornar crônica e levar a falência hepática. Hepatite C: mais perigosa e difícil de tratar, ataca o organismo durante décadas e provoca cirrose e câncer do fígado.
|
Hepatite A: água ou alimentos contaminados com o vírus.
Hepatite B: DST, contato sexual, agulhas e objetos contaminados, transfusões ou de mãe para filho.
Hepatite C: transfusões de sangue e seringas contaminadas.
|
Higiene, evitar proliferação de moscas e baratas, saneamento básico, controle de bancos de sangue e preservativos. Existem vacinas para hepatite A e B.
|
Poliomielite
(paralisia infantil)
|
Se manifesta na forma de paralisia e pode deixar sequelas graves. Ataca o sistema nervoso central, comprometendo as células motoras.
|
Através de secreções da gargantas de pessoas contaminadas com o vírus.
|
Vacina Sabin (gotinhas)
|
Raiva
(hidrofobia)
|
Encefalite, alterações do comportamento e espasmos dos músculos de deglutição, causando grande dificuldades para se alimentar ou ingerir líquidos (hidrofobia)
|
Mordida de cães, raposas, gatos outros mamíferos, e pelos morcegos hematófagos que são o reservatórios naturais dos vírus.
|
Limpar a região afetada com água e sabão e administrar vacina anti-rábica nos animais domésticos e no caso de ser mordido tomar o soro anti-rábico.
|
Rubéola
|
Doença eruptiva, causa manchas vermelhas. É particularmente perigosa nas mulheres grávidas, podendo ocorrer malformações congênitas nas crianças e até mesmo a morte do feto.
|
Através de secreções de boca, nariz e garganta, por via oral principal.
|
Fazer a vacinação e evitar o contato com doentes.
|
Sarampo
|
Doença eruptiva da pele, caracterizando-se por manchas vermelhas escuras aparecem também manchas claras na boca (manchas de Koplik), conjuntivite e fotofobia.
|
Através de secreções de nariz e garganta por contato direto e/ou indireto.
|
Vacinação, campanhas educativas públicas e evitar o contato com doentes.
|
Varíola
|
Doença eruptiva caracterizada pelo aparecimento de exantemas (manchas vermelhas) que evoluem para vesículas e pústulas que formam crostas. Estas, quando secam, destacam-se e deixam grandes cicatrizes.
|
Diretamente pelas secreções das vias respiratórias ou, indiretamente, por objetos contaminados por estas secreções.
|
Vacina, isolar os doentes, evitar o contato com os doentes.
|
Resumo de embriologia:
Classificação dos ovos:
Classificação
|
Ocorrência
|
Vitelo
|
Oligolécitos, isolécito ou homolécito
|
Poríferos, celenterados, anfioxo, mamíferos eutérios (placentários).
|
Pouco vitelo distribuído de forma homogênea.
|
Mediolécito, mesolécito, telolécito incompleto.
|
Platelmintos, anelídeos, moluscos, anfíbios.
|
Vitelo concentrado em um dos pólos do óvulo, denominado pólo vegetativo; o outro pólo animal, contém o núcleo celular.
|
Megalécito, telolécito completo
|
Peixes, répteis, aves, mamíferos prototérios (ovíparos).
|
Rico em vitelo; o citoplasma e o núcleo celular se localizam no pólo animal, constituindo uma pequena região denominada cicatrícula, ou disco germinativo.
|
Centrolécito
|
Artrópodes.
|
Vitelo acumulado na região central do óvulo, ao redor do núcleo.
|
Tipos de segmentação ou clivagem (divisão):
Tipos de segmentação
|
Tipos de célula-ovo
| |
Total ou holoblástica
|
Igual
|
Oligolécito
|
Desigual
|
Mediolécito
| |
Parcial ou meroblástica
|
Discoidal
|
Megalécito
|
Superficial
|
centrolécito
|
Fases da segmentação:
Após a formação da célula-ovo ou zigoto ocorre a primeira clivagem (divisão celular) formando dois blastômeros. As clivagens continuam e na 5ª, já com 32 blastômeros, corre a formação da mórula. A partir de então, inicia-se a fase de blástula, na qual um líquido invade o interior da mórula, fazendo com que os blastômeros sejam empurrados para a periferia, uma cavidade envolvida por células é formada, a blastocele. Na gástrula ocorre as primeiras diferenciações celulares, formando os folhetos embrionários e na qual forma-se o arquêntero (intestino primitivo). Na nêurula, formação do tubo neural, notocorda.
Folhetos embrionários
|
Estruturas do embrião
|
Estruturas do adulto
|
Ectoderma
|
Revestimento externo do embrião e tubo neural.
|
Epiderme: anexos da pele (pelos, glândulas), esmalte dos dentes, revestimento da boca e do ânus.
Receptores sensitivos
Cérebro gânglios e medula espinhal.
|
Mesoderma
|
Epímeros
|
Derme
Musculatura estriada
Esqueleto axial (crânio, vértebras e costelas)
|
Mesômero
|
Aparelho urogenital
| |
Hipômero
|
Coração vasos e sangue, musculatura lisa, esqueleto apendicular (membros), peritônio e mesentério.
| |
Endoderma
|
Revestimento do arquêntero
|
Epitélio do tubo digestivo, revestimento do sistema respiratório, glândulas anexas do tubo digestório, revestimento da bexiga urinária.
|
Anexos embrionários:
Anexo embrionário
|
Saco vitelino
|
Alantóide
|
Âmnio
|
Córion
|
Placenta
|
Peixes
|
+
|
-
|
-
|
-
|
-
|
Anfíbios
|
+
|
-
|
-
|
-
|
-
|
Répteis
|
+
|
+
|
+
|
+
|
-
|
Aves
|
+
|
+
|
+
|
+
|
-
|
Mamíferos
|
+
|
+
|
+
|
+
|
+
|
(+) Presença; (-) Ausência.
Os anexos embrionário são estruturas que se formam durante o desenvolvimento embrionário e funcionam como suporte à vida do embrião.
O saco vitelino contém o vitelo, que é a substância nutritiva para o desenvolvimento do embrião. Nos peixes, nas aves e nos répteis, é uma estrutura muito desenvolvida. Nos mamíferos placentários , o saco desaparece logo no início do desenvolvimento, uma vez que a nutrição é feita pela placenta.
O âmnio delimita uma cavidade, denominada cavidade amniótica, que contém um líquido, o líquido amniótico, cuja função é proteger o embrião contra choques mecânicos e contra a dessecação. O répteis foram os primeiros animais vertebrados a apresentarem âmnio. Os animais que possuem âmnio em seu desenvolvimento embrionário são denominados amniotas e os que não possuem âmnio, anamniotas.
O córion é uma membrana que envolve o embrião e todos os outros anexos embrionários. Nos ovos de répteis e aves, o córion fica próximo a clara do ovo, sob a casca. Nos mamíferos placentários, o córion une-se ao endométrio uterino, formando a placenta.
O alantóide é um anexo embrionário no qual são armazenados as excretas nitrogenadas e onde ocorrem as trocas gasosas entre a mãe e o embrião; portanto, tem função respiratória e excretora. Nos ovíparos, o alantóide permite o transporte de cálcio da casca para a formação dos ossos do embrião.
A placenta é o anexo que se forma nos embriões dos mamíferos eutérios ou placentários. É formado a partir das vilosidades do córion que se infiltram através do endométrio do útero. O cordão umbilical atua como elo de comunicação entre o embrião e a placenta, onde são encontrados três vasos sanguíneos: uma veia, por onde circula sangue arterial, e duas artérias, por onde circula sangue venoso.
Funções exercidas pela placenta: mecânica, hormonal, respiratória, excreção, nutrição e proteção.
Filo animal
|
Nº de folhetos
|
Presença de celoma
|
Destino do blastóporo
|
Poríferos
|
Diblásticos
|
___________________
|
___________________
|
Celenterados
|
Diblásticos
|
___________________
|
Protostômios
|
Platelmintos
|
Triblásticos
|
Acelomados
|
Protostômios
|
Nematelmintos
|
Triblásticos
|
Pseudocelomados
|
Protostômios
|
Anelídeos
|
Triblásticos
|
Celomados
|
Protostômios
|
Moluscos
|
Triblásticos
|
Celomados
|
Protostômios
|
Artrópodes
|
Triblásticos
|
Celomados
|
Protostômios
|
Equinodermos
|
Triblásticos
|
Celomados
|
Deuterostômios
|
Cordados
|
Triblásticos
|
Celomados
|
Deuterostômios
|
Diblásticos: ectoderme e endoderme.
Triblásticos: ectoderme, mesoderme e endoderme.
Celoma: cavidade revestida totalmente pela mesoderme.
Protostômios: o blastóporo (abertura da blástula) forma primeiro a boca.
Deuterostômios: o blastóporo forma primeiro o ânus.
Assinar:
Postagens (Atom)